terça-feira, outubro 11, 2005

Jantar do Caloiro 2002/2003: (parte 1 de 2)

Antes de começar quero desde já enviar as minhas felicitações à Raiana, que nesta noite completou as suas 19 primaveras, a ela o meu bem haja. Como é que eu me podia esquecer de contar as aventuras por que passaram os membros da AMEBA nesta noite mirabolante?!
Quem olhasse para a sala de jantar do restaurante pensaria que se tratava de um casamento cigano, dada a quantidade de gente já meio tocada nela presente. Era um dia de gala. Estava lá toda a nata da sociedade borrachola albicastrense pertencente à nossa escola. Para além de todos os AMEBAS, fiéis seguidores da doutrina alcoolica, também lá estavam presentes todos os alunos da nossa escola (incluindo os então alunos do 4º ano, também eles grandes amantes da boémia e rambóia albicastrense). Do jantar propriamente dito não há nada de especial a relatar (isto é, normal para um jantar de alunos do ensino superior). Pois é, o jantar passou-se na seguinte dinâmica: brindes, cânticos, brindes, conversas maradas, brindes, tangas ao people, brindes, trela às caloiras, brindes, rambóia, brindes, petiscar um pouco na comida, brindes, fotos, brindes, brindes, etc. Não querendo desrespeitar os donos do estabelecimento comercial onde se realizou a boda, perdão, o jantar do caloiro, devo-lhes dizer que o vinho servido foi de mísera qualidade. Começou com um néctar aceitável, mas logo depois de nos verem já meios pingueiros, começaram a falsificar o precioso néctar! Quando eu e o Shivani nos dirigimos à cozinha do restaurante para tirarmos a limpo essa situação, qual foi a nossa cara de espanto quando deparámos com um triste cenário: pois é, empregados a encherem as antigas garrafas vazias do vinho aceitável, com vinho deplorável proveniente das mais suspeitas adegas. Pois é, a DECO não está atenta a estas coisas. Quando são assuntos supérfulos, como aquele acidente da anestesista algarvia que se enganou e lá causou alguns aborrecimentos aos familiares das vítimas, lá estão eles a protestar, isto só para aparecerem nas televisões, mas nestes casos meus amigos, eles fazem vista grossa e não nos apoiam, por isso vamos unir as nossas forças para podermos dizer BASTA! Como coima inflingida à dona do estabelecimento comercial, exigimos 2 garrafas fechadas de um bom vinho. Mais tarde decidimos, como agravante, “pedir emprestadas” mais 2 garrafas. Aqui fica bem provado que os AMEBA não se deixam enganar com facilidade e que são bons apreciadores de vinho (e não daqueles que bebem apenas para apanhar a tolada)!
Depois de encerrado o banquete e da sessão fotográfica (sim, tal como nos casórios, também nós tivémos direito a fotógrafo profissional) dirigimo-nos para o local onde havíamos guardado as garrafas “emprestadas”, com o intuito de comemorarmos os anos da Raiana, uma vez que estávamos perto da meia-noite. A meia-noite chegou, com direito a festejo no meio da rotunda e a banho de champagne por parte da aniversariante! De seguida dirigimo-nos para o bar onde iria decorrer mais uma festa da caloirada. Pelo caminho, eu, o Marco Polo, Quim Tone e a Terceira vinham em alegre cantoria de verdadeiros hinos da música borrachola, quando deparámos com 3 indivíduos sentados num banco (2 do sexo fraco e 1 do sexo masculino). Pelo modo de estar e uma vez que se encontravam trajados, concluímos que se tratavam, tal como nós, de amantes da vida boémia e alcoólica. Metemos conversa com eles (conversa de bêbados concerteza), dissémos que eram porreiros e eles chegaram mesmo a elogiar a nossa escola (coisa rara de se ver nos alunos da EST). Despedímo-nos e seguimos o nosso trajecto, começando logo a cantar, em jeito de provocação: “Nós só queremos a EST a arder, a EST a arder, a EST a arder…”
Nota: Alguns caloiros rudes, diria mesmo brutos e incivilizados (se é que esta palavra existe!), vandalizaram as casas de banho, roubaram gelados e chegaram mesmo a colocar um no micro ondas do restaurante por muito tempo. Esse tipo de atitudes é reprovável, uma vez que não são bom exemplo para a juventude (especula-se mesmo que a destruição do balneário por parte da selecção de sub-21 após a vitória sobre a França na qualificação para o campeonato da europa foi um acto de imitação). Eu sei que a dona do restaurante nos enganou mas não era caso para tanto, uma vez só não apanhou a tremaltina quem não quis, e isso é o mais importante.Já agora, sei que os donos tiraram algumas fotos do estado das casa de banho depois da janta, por isso, aqui deixo uma mensagem para a dona: “Dona Maria, se é que está a ver este artigo, pedimos-lhe encarecidamente que nos envie as fotos que tem para o mail da ameba (ameba@simplesnet.pt) para que as possamos colocar no blog. Agradecido. E obrigado pelas garrafas.”
Não percam a segunda parte desta história mirabolante, onde vos contarei, entre outras coisas, a ida ao hospital de um dos membros da AMEBA e da luta de kick boxing na disco!
Quim Maria

Sem comentários: