terça-feira, outubro 11, 2005

Semana Académica 2003 Parte II

Continuando com algumas peripécias da Semana académica da época 2002/2003, aqui vai mais uma história marada que se passou com alguns membros da AMEBA. A esta curta metragem poderíamos chamar "A água que era pedra mas depois já não era", com a Pomba no papel principal, contando com o Quim Maria, o Humberto e a Foqueiu nos papeis secundários.
A noite não tinha sido para pouco, tinha decorrido o arraial da cerveja (mais conhecido como a noite em que a probabilidade de ficares sóbrio é de 1/99999) e, se bem me lembro, foi no mesmo dia da famosa pega de caras descrita no post anterior. Bem, só sei que a noite já tinha acabado, deviam ser para aí umas 6 da matina. O Quim Maria, o Humberto, a Foqueiu e a Pomba vinham juntos de volta para as suas casas (já não vinham sozinhos como é óbvio pois cada um deles já trazia a sua cabra de estimação). Nisto, passam em frente a uma fonte pública, daquelas em pedra com água sempre a brotar da sua bica. Como vínhamos com as canecas do arraial na mão, decidimos parar para beber um pouco de água, contudo, depois de esticarmos os braços, descobrimos que o tanque à volta da bica era demasiado grande para as nossas canecas lá chegarem. Uma vez que a sede apertava, Quim Maria e Humberto decidiram despir as suas calças do traje para entrarem dentro do tanque. Nisto, a Pomba exalta cheia de espírito e com um discurso convincente:- Então vocês estão parvos! Isto é pedra!Mal acaba de dizer a frase e já estava a mergulhar completamente vestida para dentro tanque. Pois é, apesar de Quim Maria e Humberto já estarem bem regados nessa noite, sempre tinham razão. A água afinal não era pedra, era mesmo água!Depois do riso total chegou a hora de nos tornármos a vestir para ir embora e levá-las a casa. Qual o meu espanto quando reparo que as minhas calças estavam mais curtas uns 10cm! E, por coincidência, as do Humberto estavam 10cm maiores! Depois de pensarmos um pouco lá chegámos à tão difícil conclusão - pois é tínhamos trocado as calças do traje. Tínhamos que as trocar de novo. Solução encontrada: Dar um mergulho na rotunda da Europa em trajes menores e depois trocarmos as calças. Já o sol tinha nascido quando demos o tão desejado mergulho, pelo caminho ficaram 2 quedas do Humberto, enquanto passávos pelas vedações de uma construção que se encontrava no nosso caminho! E assim são os fins de noite das semanas académicas albicastrenses!
Notas: O telemóvel da Pomba não funcionava em pleno no dia seguinte.Dormimos apenas 2 horas nesse dia, porque tínhamos aulas práticas no dia seguinte ás 10 horas da matina e não podíamos faltar. Pois é, a vida de AMEBA não é fácil, principalmente em Castelo Branco!
Quim Maria

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